
Em seminário realizado na sexta-feira passada (5), na cidade boliviana de Cochabamba, ficou definido que a construção do futuro Parlamento da América do Sul deverá ocorrer "passo a passo e sem pressa", de acordo com as informações da agência Senado (Brasil). O evento contou com a presença de 56 parlamentares de 12 países do continente.
A delegação brasileira, presente ao encontro, defendeu a cautela na adoção desse novo organismo, pois prefere direcionar o maior empenho, nesse momento, à consolidação do Parlamento do Mercosul.
O presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), afirmou que houve um discurso unânime a favor do princípio da integração regional. "Mas existem organismos em funcionamento e não podemos dispersar energia, pois devemos nos concentrar no que já existe", declarou. Mesquita estava acompanhado do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, e do deputado Cláudio Diaz (PSDB-RS), vice-presidente da representação.
O Parlamento da América do Sul seria composto, segundo a proposta discutida na Bolívia, pelos Parlamentos Andino e do Mercosul, além de representações de Chile, Guiana e Suriname, que não participam de nenhum dos dois blocos. O novo órgão se reuniria duas a três vezes por ano e contaria, a partir de 2011, com deputados eleitos pelas populações de cada país - com exceção dos três convidados - para integrar os seus dois respectivos legislativos regionais.
(Equipe Arko América Latina - americalatina@arkoadvice.com.br)
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